domingo, 29 de setembro de 2013

Mikarif

O guppy Mikarif foi inicialmente desenvolvido no Sri Lanka e também é conhecido como German Sunset ou simplesmente Sunset. Existem diversos tipos de Mikarif e esse tipo é assim conhecido pelas nadadeiras vermelhas e amarelas. O guppy Mikarif possui a cor branco metálica nas laterais do guppy. Como cor de corpo ele pode ser cinza ou ouro.
A linhagem mais comum de Mikarifs é a German Sunset. (com bordas vermelhas na caudal amarela)

O nome Mikarif é uma combinação do nome de 2 criadores que desenvolveram essa linhagem, sendo que um desses criadores foi o Michael (Mike) Cole.
Quando o Mikarif foi pela primeira vez mostrado numa exposição da IFGA, ele ficou também conhecido como guppy “Yellow Tang" , nome esse dado pelo criador americano Frank Orteca in 1995.

Os guppies Mikarifs tem um revestimento branco metálico nas laterais do corpo. Quando misturados com pigmento amarelo o padrão de revestimento aparece como amarelo. O branco metálico tem uma aparência muito pura de cor. Frequentemente você verá Mikarifs amarelo metal que são geneticamente ouro(gold). Uma das características do Mikarif são os raios grossos nas nadadeiras. Eles geralmente mantêm suas nadadeiras caudais amplamente abertas. As dorsais geralmente não são muito desenvolvidas, entretanto nos últimos anos tem melhorado bastante, sendo que um americano conseguiu recentemente ganhar o campeonato da IFGA na classe amarela com um Mikarif.


O Mikarif é conhecido por ser uma linhagem de vida longa, e de ter corpos grandes e geralmente é forte e fértil. A experiência que eu tenho com essa linhagem é que é de crescimento lento.

Muitos criadores afirmam que o gene Mikarif está localizado no cromossoma X . Outros criadores afirmam que esse gene é autosomal.
É possível que o gene que dá ao corpo a sua aparência de metálico seja o gene metal do guppy German Stoerzbach.

O criador Harro Hieronimus afirma o seguinte sobre os Mikarif:
Eu consegui bons conhecimentos sobre o Mikarif, que é uma combinação genética do filigranado e o gene autosomal metal do Stoerzbach. Para se ter linhagem pura, ambos pais devem ser homozigotos para o fator Stoerzbach. Esse é o principal problema na criação e você constantemente vai ter de volta os filigranados. Estranhamente esse fator impede o crescimento do tamanho da nadadeira caudal.
Filigranado é uma antiga palavra para designar os snakeskins. Aparentemente o gene snakeskin (cobra na Ásia) deve estar presente para o branco metálico brilhante aparecer. Isso coloca essa linhagem firmemente no mesmo campo da genética de barras do snakeskin.

O criador alemão Gernot Kaden da cidade de Dresden, colocou uma nova teoria sobre o Mikarif, ou seja:
É possivel que o Mikarif seja uma combinação do gene metal recessivo autosomal Stoerzbach (ss) em combinação com o gene de snakeskin no cromossoma y e x ao mesmo tempo.
Isso representa que o Mikarif tem a seguinte combinação genética:
machos ( y-snake , x-snake e autosomal ss),
fêmeas ( x-snake, x-snake e autosomal ss)
Essa pode ser a resposta pela qual em todos os cruzamentos com outras linhagens sempre aparecem snakeskins na F1 e os Mikarif somente aparecem na geração F2.

Aparentemente muitos criadores japoneses não consideram que o guppy Mikarif tenha um gene único para a sua linhagem, mas sim um gene encontrado num grande número de linhagens. O gene Mikarif é o "solido"(ss), gene encontrado em muitas linhagens japonesas. Ele é autosomal. O "solido" gene é de fato um gene metal. O "solido" gene japonês não é o que o nome parece significar, ou seja, um guppy monocromático. Mais do que a palavra "solido", ele significa "brilhante" para os criadores japoneses.

O conhecido criador japonês Masaharu Shindo usou o Mikarif para criar o guppy Full Gold japonês. O guppy German Gold teve origem no Japão e é relacionado com o Full Gold japonês. O guppy Stoerzbach importado do Japão retrocede (volta) para "German Gold."

O autor do livro Aqua-Farm Japan chama o gene do Mikarif de gene "material" (mm). Porém o criador Bruce de Taiwan informou que a palavra original era provavelmente "metálico" na tradução do inglês para o japonês , e outra vez para o chinês, metálico se tornou material. O autor do livro Aqua-Farm diz que esse gene é recessivo autosomal que tem a peculiaridade de mostrar cores metálicas no macho, mas não na fêmea. Ele diz ainda que o platinum pode ser uma mutação do gene metálico, ou vice versa. O autor afirma que a linhagem Full Gold japonesa tem o mesmo gene metálico da linhagem Mikarif.

O Mikarif pode ser usado para criar linhagens amarelas ou para adicionar amarelo a essas linhagens como ao Moscow Ouro.
Claus Osche sugere ainda cruzar o Mikarif com o Verde padrão delta de cauda. Na geração F1 você terá 100% de machos Snakeskins com cauda verde matizada.
Já o criador americano Luke Roebuck afirma que o HB Yellow de corpo ouro, é muito bom para se fazer cruzamentos com o Mikarif.
Quando escolher fêmeas de Mikarif para cruzamento, escolha as de amarelo mais intenso, pois essas produzirão os machos mais amarelos. Já as fêmeas mais pálidas(descoloridas) produzirão machos pálidos.
No momento eu cruzei um macho Mikarif com uma fêmea Gold Red e o resultado foram machos snakeskins, alguns ligeiramente vermelhos nas nadadeiras, como citado anteriormente nesse artigo, portanto para mim, por experiência está comprovado esse fato.


Fonte: Copyright © 2002-3 Philip ShaddockTodos os direitos reservados.www.guppyinfo.com
Autor: Philip Shaddock(Traduzido e comentado por Carlos Beserra)

Green... A linhagem verde


Esse verde parece um half-black

Descrição:

Este deve ser um dos guppies mais desclassificados nos shows IFGA. O guppy verde num tanque de reprodutores sob a iluminação dos shows mais parece um guppy azul ou púrpura.

A causa disso está relacionada às estruturas da cor na pele do guppy. Não há diferença fundamental entre um guppy azul e verde. Ambos têm pigmentação amarela e cor estrutural azul. É tudo uma questão do ângulo, da temperatura e da cor da luz utilizada no show. Como os juízes têm que avaliar com os próprios olhos, e não com seus conhecimentos e conceitos, um guppy verde sob condições de iluminação ruins em shows IFGA não mostra verde suficiente para se qualificar.

Veja a série de artigos sobre cores para uma descrição de como se expressa a cor verde.

Jim Alderson apelidou seus guppies verdes de “Gigantes Verdes” (“green giants”), por causa do tamanho dessa linhagem.

A maioria dos verdes expostos nos circuitos IFGA são descendentes de duas linhas, Parrish e Hutter. Veja as descrições dessas linhas na seção genética abaixo.

Genética:

Por causa do tamanho e das formas clássicas dos verdes, e pelo fato da cor verde (pigmentação amarela e cor estrutural azul) serem recessivos em relação à maioria das outras cores, as fêmeas verdes são usadas para melhorar o tamanho e o formato de outras linhagens. Em particular, isso resulta em cruzamentos compatíveis com os azuis (3 de 5), púrpuras (5 de 5), snakeskins (4 de 5) e HB AOC (3 de 5)*. Os vermelhos não são compatíveis com os verdes.
*notas relativas retiradas da tabela de compatibilidade de Jim Alderson.

Cruzamentos com os púrpuras escurecem os verdes. Assim, os machos verdes mais claros devem cruzar com as fêmeas púrpuras. Use uma lanterna à noite para encontrar as fêmeas verdes oriundas desse cruzamento. As fêmeas verdes têm um verde crescente na base da caudal.

Como no caso da maioria das linhagens half-blacks, a fêmea é a chave. Na maioria das linhagens hb-púrpura, ela carrega o gene half-black. Ela pode afetar a iridescência da cauda do macho, tornando-a mais mais escura.

Assim, o criador deve escolher as fêmeas como o melhor (mais escuro) padrão half-black, e com as caudas mais claras. O melhor é manter duas linhas, uma focada no padrão half-black e outra na cor verde mais brilhante. Cruze as linha para corrigir os problemas conforme eles apareçam.

Um dos verdes mais antigos é o Parrish, assim chamado porque a cor da dorsal da caudal não bate, sendo a dorsal mais clara que a caudal. Essa linha originalmente era caracterizada por seu grande porte e resistência, mesmo em inbreeding.

O criador Hutter desenvolveu uma linhagem em que a cor da caudal bate com a cor da dorsal, que foi aperfeiçoada por Regent. Os verdes Hutter tendem a ser menores e a terem cores mais brilhantes, e serem menos resistentes. Eles passaram por um imbreeding extensivo, unindo as qualidades de ambas as linhas.

Resumindo, verdes “Parrish”, ou dorsais Parrish são os guppies verdes com mancha branca ou diferença na cor da dorsal , enquanto que os verdes “Hutter” são os verdes em que a dorsal e a caudal têm cores idênticas. Mesmo sendo os verdes cruzados com outras linhas, os termos continuaram como anteriormente.

Em cruzamentos com snakeskins, cruze um macho com um bom padrão lace com uma fêmea verde. O padrão snake pode ficar grosseiro na primeira geração, dependendo da genética do snakeskin. O conselho usual é fazer um back-crossing com a linha snake em gerações subsequentes.

Fonte: Copyright © 2002-3 Philip ShaddockTodos os direitos reservados.

www.guppyinfo.com

Como Criar o Half Black Yellow

A linhagem Half-Black Yellow originária da Alemanha, onde tem tamanho pequeno em comparação com seus descendentes americanos. Na América essa linhagem foi provavelmente cruzada com os Half Black Pastéis de corpo grande para produzir versões maiores.

Essa linhagem é difícil de criar para conseguir peixes com qualidade standard de show IFGA porque a côr amarela é facilmente sombreada e escurecida pelo pigmento preto misturado.



Os guppies amarelos tem uma abundância de xanthophores, células de pigmentos amarelos.

Half Black Yellows foram importados pelo Japão e lá foram chamados de Tuxedos German Yellows. Através dos anos essa linhagem foi perdendo seus pigmentos amarelos e hoje é comumente branca. Os japoneses ainda chamam suas linhagens half-black white de Tuxedos German Yellow .

Alguns criadores recomendam usar os Half-Black Pasteis para “limpar” o amarelo dessa linhagem. Você precisa encontrar linhagens que tenham o gene Half Black no cromossoma Y e não no cromossoma X. Para evitar o padrão Half Black , use fêmeas cinza dessas linhagens .

Entretanto, esse é um cruzamento de risco se você não conhecer a genética de fundo(background) dessas duas linhagens.. O problema é que os genes de cor do Half Black Pastel são dominantes sobre os do Half Black Yellow.

O criador Claus Osche recomenda cuidado pois o resultado pode ser um amarelo muito escuro. Uma vez perdido, o amarelo light pode ser dificil de recuperar. As cores dessas duas linhagens de guppies são provavelmente codominantes, destruindo a pureza das linhagens originais.

Claus também conta sobre o caso de um cruzamento entre um macho da versão German dessa linahgem e uma femea Cp ( gene de pigmento caudal) . O resultado aparentemente produziu guppies de caudal arrendondado (rountail) .


 

 Aquário de peixes novos do criador Carlos Beserra.

Pelo menos um criador registrou que machos menores de amarelos produzem crias com coloração de amarelo mais puras do que grandes machos.



Outro criador aconselha que o melhor meio de manter o amarelo puro e brilhoso é cruzar irmão com irmã por 3 gerações e então cruzar com uma linha de primos distantes.
Escolha o reprodutor macho primeiro por côr e depois por tamanho. Escolha a fêmea nessa mesma base. Então continue o linebreeding. Algune criadores sugerem que os Half-Black Greens fazem um bom cruzamento e Jim Alderson dá a esse cruzamento uma nota 5 de 5.(máxima possível)


Fonte: http://guppybr.com/gag/artigos/HBYellows.htm

Como Criar o Guppy Half Black Red

Uma das linhagens que eu mais gosto é a Half Black Red (também conhecida como Tuxedo Vermelho ou 3/4 Vermelhos). Também é a linhagem que eu crio há mais tempo.
Vou tentar resumir aqui as principais coisas que voce tem que conhecer para manter essa linhagem eternamente.
- A maior dificuldade é manter a intensidade e a densidade da cor vermelha nas nadadeiras dorsal e caudal e também em se manter o preto profundo(bem escuro) do padrão half black.
Com o tempo, nas gerações futuras há o aparecimento de pontos escuros(pretos) na dorsal, e a cor vermelha vai enfraquecendo sua tonalidade, tendendo a tons de marron. Também o escuro do corpo vai enfraquecendo e vai perdendo a perfeita definição da linha de separação do padrão HB.
Vendo a nivel genetico, se conhecem 6 diferentes genes somente para a cor vermelha, por esse motivo que vemos as variações(tonalidades) dessa cor nas diferentes linhagens de vermelhos existentes. Se a sua linhagem é de um gene vermelho não tão intenso, voce precisaria de cruzar ela com um peixe que tenha um gene de uma cor mais forte e incorporar esse gene à sua linhagem.
A cor vermelha é dita quimica, pois é muito afetada pelo tipo de comida que os seus peixes comem. Por exemplo artemia salina coloca o peixe com um vermelho mais intenso, bem como alimentos que contenham caroteno, como a cenoura. (mas não espere milagres só com essa característica)

- O gene Half Black é quase sempre localizado no cromossoma X. (femeas).
-
- O gene da cor vermelha é localizado no cromossoma Y. (machos).

Por esse motivo não devemos escolher as femeas reprodutoras pela intensidade de cor nas nadadeiras. Geralmente as melhores femeas são as de cor mais fracas (lavanda) e mesmo com um leve padrão mosaico nas suas nadadeiras.
Portanto ao escolher suas reprodutoras, o principal é que elas tenham um half black bem pronunciado(preto) , e também não esquecer de selecionar elas pelo formato do corpo, sem defeitos genéticos, e de preferencia que elas tenham um espesso pendunculo caudal.

Para melhorar a cor é preciso que você tenha um macho da linhagem Vermelho(padrão Ouro) para cruzar com uma femea da linhagem HB Red (padrão Cinza) . A geração F1 será toda Half Black de boa qualidade. (não cruze entre eles, pois são peixes hibridos, fenoticamente são perfeitos, mas geneticamente não são).
Então escolha o melhor macho HB Red dessa geração F1 e cruze ele com suas fêmeas Half Blacks da sua linhagem original (escolha as mais escuras existentes).

Esse é um dos métodos, outro seria cruzar com albinos vermelhos, mas o procedimento seria totalmente diferente desse descrito acima. (inicialmente seria um cruzamento entre um macho Half Black Red com uma fêmea de Albino
Red)
Esses são os , digamos macetes, que devemos usar para manter uma boa padronização, Pena que muitos criadores guardem isso como "segredos" e com isso nada acrescentem ao desenvolvimento da nossa piscicultura/hobby.
Carlos Beserra

Uso de Hormônios em Guppies

O Uso de Hormônios - Parte 1

Esse é o primeiro relato de experiências com hormônio que vou passar para vocês, onde está descrito a experiência do conceituado criador Alex Damazio, acrescido de comentários meus.

A utilização prática de hormônios mais utilizada no passado era para determinar as cores que as fêmeas carregavam nos seus genes. Isso era muito importante, pois para se fixar ou manter uma linhagem de guppies, os criadores, para não perderem tempo com experiências, ou para verem se não tinham sido enganados numa compra, onde a fêmea era fornecida de outra linhagem.
Outra utilização era de alguns criadores que não desejavam ter suas linhagens criadas por outros, e vendiam as fêmeas estéreis.
O hormônio mais usado nesse caso é o metiltestosterona, que pode ser obtido em farmácias de manipulação.

Preparação:
0,1 g de metiltestosterona em 100 cc de uma solução de 70% de álcool etílico.
A essa solução adicione 900 cc de água destilada.

Coloque a fêmea a ser testada em um pequeno aquário e, a cada 4 litros de água, coloque 2 gotas da solução de hormônio.
A cada dia coloque mais 2 gotas até que as fêmeas apresentem a sua cor.
Assim que ver as cores , mude a fêmea para um aquário com água nova.
Após aproximadamente 1 mês a cor desaparece e a fêmea pode ser cruzada.
Conhecemos casos de pessoas que não tomaram cuidados e tiveram problemas inesperados, pela absorção do hormônio através da pele das mãos e dos braços.
Ao adquirir fêmeas que apresentem colorido muito acentuado em sua nadadeira caudal, desconfie. Provavelmente ela foi testada com hormônios e, se os efeitos da coloração estão fixados, a fêmea poderá estar estéril.

Geralmente as fêmeas de guppy não têm cor nas barbatanas caudais, mas existem linhagens em que as fêmeas foram selecionadas por muitas gerações para ter côr nas nadadeiras caudais. Eu tenho uma linhagem , em que as fêmeas têm bastante vermelho em suas caudais. Cabe a nós analisarmos esses casos.

Observe bem se a nadadeira anal está muito afunilada, pois essas fêmeas não servirão para procriação, pois possivelmente já estão estéreis definitivamente.

Assim se testavam fêmeas há 30 anos atrás, e nos próximos artigos serão mostrados mais detalhes dos efeitos desses hormônios, sua reversão e também os cuidados que se deve ter na sua manipulação.
Carlos Beserra


O Uso de Hormônios - Parte 2

Dando prosseguimento ao nosso assunto sobre hormônios, a seguir vamos ver a experiência de quem foi considerado o pai dos guppies, o criador americano Paul Hannel, que também foi um grande pesquisador nessa área.

Sabemos que as características masculinas e femininas são determinadas por secreções glandulares, que são conhecidos por hormonas.
Sabemos também que, se castrarmos animais jovens(por exemplo pintos) de ambos os sexos, esses ao crescerem serão muito parecidos fisicamente.
No caso do guppy, por experiências realizadas, podemos afirmar que se aplicarmos hormônios masculinos a uma fêmea, as características que a fêmea passa a exibir são as características que já existiam em seus genes, mas que entretanto não se mostravam, pois estavam reprimidas pelas hormonas femininas.
Na fêmea submetida ao tratamento com hormônio masculino aparecerão características masculinas, mostrando que esse aparecimento veio do próprio gene feminino , mostrando que, por exemplo, as cores que a fêmea passa a apresentar nas nadadeiras caudal e dorsal se encontram no cromossoma X, e não somente no cromossoma Y (masculino) como se pensava anteriormente.
Com base em experiências realizadas por diversos pesquisadores criadores pelo mundo, concluiu-se o seguinte:
Não se deve aplicar hormônio masculino a fêmeas que ainda não atingiram totalmente seu crescimento, pois esses hormônios inibem seu crescimento.
A aplicação de hormônio feminino a machos fazem com que esses machos cresçam mais.
A aplicação de hormônio feminino em um aquário com guppies adultos e alevinos tornou mais lento o crescimento das fêmeas e diminuiu seus tamanhos finais. Já nos machos jovens, o tamanho deles aumentou na época da sua maturidade sexual. Nos machos em idade mais avançada (após 6 meses de idade), houve uma diminuição da cor e um aumento nos seus tamanhos.

Hormônio = Secreção glandular lançada no sangue, e que atua sobre funções orgânicas como excitante ou regularizador.

Eu acho que, com base nessas experiências, se algum dia precisarmos se utilizar dessas técnicas, o trabalho será bem facilitado, pois poderemos queimar etapas em nossos experimentos, e muito mais rápido alcançarmos nossos objetivos.
Carlos Beserra.


O Uso de Hormônios - Parte 3

Dando prosseguimento ao nosso assunto, primeiro vou responder à pergunta do que pode ocorrer a nós pelo uso incorreto de hormônios.
Quem poderia responder isso melhor seria alguém da área médica, mas o que sei é que:
Se mulheres tiverem contato com hormônios masculinos, pode ocorrer o crescimento de cabelos nas mãos, braços, pernas, bigode, etc...
Se homens tiverem contato com hormônio feminino, pode haver a perda de cabelos nessas regiões. Também pode haver o crescimento de seios nos homens. Muita coisa a mais pode ocorrer, ou seja, com os homens adquirindo caracteres femininos e as mulheres adquirindo caracteres masculinos.

Portanto todo cuidado é pouco. Quando fizer um teste com hormônios nunca deixe ele ficar em contato com a pele.
Nunca coloque a mão dentro de um aquário sem luvas adequadas.
Tudo que usar num aquário, nunca use em outro, antes de fazer uma boa limpeza.
Não faça esse teste em casas com crianças, pois as mesmas na sua ausência podem mexer nessa água.
Pessoal, é tanta coisa para lembrar que pode ser que alguém já tenha esses procedimentos detalhados. Quem sabe nossos amigos Vladimir ou Manuel Vazquez já tenham isso pronto, ou possam acrescentar algo.

Vamos ver agora algumas experiências que foram realizadas por antigos companheiros:
Na década de 70 tivemos diversos aquaristas que pesquisaram a hormonização em guppies.
Um deles foi o médico Vicente Capuano que testou com sucesso a aplicação de comprimidos de anabolizantes, como o Becorel.
Eu, Carlos Beserra, também fiz, mas utilizei o método descrito no artigo anterior e utilizado também pelo Alex Damazio, e posso atestar sua eficiência.
Outro médico de nome Henrique Fonseca utilizava um comprimido de Dianabol em um aquário de 50X30X30. Nesse seu aquário, os alevinos logo depois de perder o saco vitelino (segundo dia de vida), já passavam a apresentar suas cores.

Outro que pesquisou anabolizantes foi o dr. Carlos Baldarelli, que utilizava o remédio Wintrol, ou o Durabolin Oral.
A dosagem era 1/8 de um comprimido de Wintrol (hormônio masculino) de 120 mg dissolvido em um pote de 50g de patê de Gordon. Eram utilizados no teste somente fêmeas com idade em torno de 5 meses.
Depois de totalmente anabolizadas (aparecendo as cores), as fêmeas eram tratadas com outro patê de Gordon, onde era colocado em cada vidro de 50g 20 gotas de Degraafita, que é um hormônio folicular cristalizado e também um comprimido de Orageston,(hormônio feminino) constituído de 5 mg de Allil-Estrenol, mais excipiente para atingir 250 mg.
A aplicação dos hormônios femininos não prejudica a coloração aparecida nas fêmeas anabolizadas, nem provoca nenhum distúrbio nos machos, portanto pode ser dado esse patê a machos e fêmeas.
As femêas anabolizadas por esse processo mostram todas as suas cores e permanecem com a capacidade de se reproduzirem.

Esse processo de fornecer hormônios femininos a fêmeas já anabolizadas para com isso torná-las férteis outra vez já foram também utilizadas com sucesso por mim . Ano passado levei 3 meses para conseguir reverter uma fêmea de guppie Moscow , e conseguir tirar crias dela.
Esse histórico desse inicio de experiências aqui entre nós é importante como conhecimento, mas acredito que hoje tenhamos produtos melhores para chegarmos ao mesmo resultado. Acho mesmo que grande parte desses medicamentos citados aqui não existam mais, conforme pesquisa que fiz em farmácias há tempo atrás.
Como vocês puderam ver aí, acabaram de tomar conhecimento com a pré-história da utilização de hormônios em peixes, hehehe
Leandro, agora que te passei o nome das drogas, vê aí com seu pai se existem ou se têm similares.
Um abraço
Carlos Beserra.


O Uso de Hormônios - Parte 4

Embora algumas coisas possam estar sendo repetitivas, abaixo vai um artigo sobre hormonização de guppies, sendo que esse artigo eu nem lembro a fonte, pois estava escrito num caderno velho que eu tenho.
Quando queremos cruzar um casal de guppies e já ter uma idéia do resultado desse cruzamento, deveríamos conhecer o potencial dos reprodutores.
Com relação ao macho podemos só olhar para ele e ver as cores que ele carrega em seu material gênico, entretanto em relação às fêmeas, muitas delas não apresentam cor no corpo ou nas suas nadadeiras.
O que os criadores fazem normalmente é criar os peixes que foram resultado desse cruzamento e ver sua aparência quando crescerem.
O grande problema é o tempo até você ver esses resultados, além do número de aquários para essas experiências.
O que alguns criadores faziam era aplicar uma certa quantidade de hormônio masculino em um aquário só com as fêmeas que se queria conhecer seu potencial de cores.
Com o conhecimento das suas cores, era bem mais fácil orientar os cruzamentos, pois as cores que as fêmeas passaram a mostrar é a cor que elas passariam a seus alevinos.
Uma coisa tão fácil essa descrita acima, porque poucos ou ninguém a utiliza?
Dependendo das doses aplicadas as fêmeas se transformam, elas perdem a capacidade de reproduzir e sua aparência se aproxima da aparência de machos, inclusive com a transformação de sua barbatana para um gonopódio parcialmente desenvolvido. Essa fêmea a partir desse momento, não funcionará mais como fêmea, nem como macho.
Como já disse em email anterior, nessa época, com as dosagens e drogas existentes e utilizadas não se conseguia a transformação completa de uma fêmea em um macho apto a reproduzir. Estou interessado em relatos de experiências desse tipo.
Carlos Beserra.


O Uso de Hormônios - Parte 5

Num ultimo artigo sobre hormônios, senão o pessoal daqui vai me expulsar da lista, abaixo vai uma tradução de um texto de muito boa qualidade da Pet Library , acrescido de comentários.

Não conseguimos ver na maioria das fêmeas de guppy as cores e as características que elas carregam em seus cromossomas.
Com a aplicação de hormônio, as características que estavam reprimidas sexualmente pelo gene, se tornam aparentes.
Se o hormônio for aplicado de maneira correta e apenas para conhecimento das fêmeas, seu efeito é temporário.
Se o objetivo for outro, como aumentar o tamanho dos machos ou fazer com que as fêmeas se tornem coloridas permanentemente, a dosagem de hormônio deverá ser aumentada.
Entretanto hormônios são substancias perigosas de se manusear, portanto tome muito cuidado com isso.
Nunca coloque suas mãos na água do aquário que contenha hormônio.
Sempre use luvas de borracha ou silicone para manuseá-lo.
Quando for sifonar a água desse aquário , nunca use a boca para isso.
Todos os equipamentos utilizados nesse aquário, como filtros, redes, alimentadores, pedra porosa, etc.. devem ser isolados dos demais e limpos separadamente.
Se tiver crianças em casa, nem pense então em usar hormônios.

O hormônio pode ser aplicado na comida seca se esse hormônio for em pó.
O hormônio também pode ser aplicado diretamente na água do aquário.
Para se ver temporariamente as cores das fêmeas, usando hormônio masculino (Methyl Testosterone), (Oregon M) usa-se uma dosagem entre 0,005 e 0,01 mg/gal, repetida todos os dias, pelo menos até 5 semanas ou até que tenha resultado em todas as fêmeas, sendo que isso pode demorar até 3 meses.

Para quem interessar fazer a conversão: 1 gal (galão) = 3,78 l (litros)

Depois espere de 2 a 4 semanas após o término do tratamento com hormônio, sendo que com o tempo o efeito desse hormônio nas fêmeas vai desaparecer.

O hormônio aplicado nas dosagens certas não causam danos aos orgãos reprodutores.

Se você continuar dando continuamente hormônio masculino para suas fêmeas em comida seca ou em dosagens diretamente na água, de 0,2 mg/gal todo dia ou 0,8 mg/gal a cada 7 a 10dias, os efeitos vão aparecendo:


7 a 9 dias - A barbatana anal diminui de tamanho e toma o formato de um gonopódio.
10 a 13 dias – As cores começam a aparecer.
24 a 32 dias – As cores aparecem totalmente e as nadadeiras dorsal e anal tornam-se maiores.
Depois de 32 dias – O peixe torna-se agitado e pode até mesmo morrer.

Entretanto podem ocorrer variações nesses períodos de dias acima, dependendo da linhagem testada.

Quando interrompemos a aplicação, a fêmea leva um grande tempo para voltar ao seu formato original(3 meses ou mais).

Com relação aos machos, a aplicação de hormônio feminino (Estrone, Estriol, Estradiol), pode ser feita, mas seus efeitos são bem menores que o apresentado pelas fêmeas quando tratadas com hormônio feminino.

Se você aplicar hormônio feminino a machos com idade aproximada de 1 mês, certas características de fêmeas, como um maior tamanho podem ser obtidas.
Quando você pára a aplicação do hormônio, os machos desenvolvem suas características sexuais masculinas, como seus gonopódios, entretanto mantêm seus tamanhos maiores.

Dosagem de Hormônio Feminino:

Progynon (Shering Co)

0,1 mg/gal todo dia
ou
0,4 mg/gal a cada 7 a 10 dias
Comece a aplicação quando os machos tiverem idade aproximada
de 1 mês.
Tempo:
Até 20 dias de tratamento = efeito suave (brando)
40 a 80 dias = alguns machos desenvolvem ovários.
Até 100 dias = mais de 90% dos machos mudam de sexo.
150 a 190 dias = as glândulas sexuais podem atrofiar para 15% do seu tamanho original.

O uso de hormônio feminino em machos adultos só serve para diminuir suas cores, com possível esterilização. Esse tratamento não é recomendado.

Também não são recomendados a aplicação de hormônio masculino em machos e hormônio feminino em fêmeas, pois eles não produzem quaisquer efeitos de valor e podem causar efeitos indesejáveis como a esterilidade.
A única razão de se utilizar essas práticas descritas acima seria para acelerar o tratamento de possíveis reversões dos processos descritos anteriormente.

Como pudemos ver, pela experiência que tínhamos nessa época, poucos benefícios podíamos tirar do uso de hormônios, a não ser testar fêmeas e aumentar tamanho de machos, o que eu acho que não compensa, pois o correto é aumentarmos os tamanhos somente pela seleção de reprodutores.
Não adianta ter peixes muito grandes se os mesmos não vão suportar seu próprio peso. Sou a favor de peixes que por seleção genética, embora fiquem diferentes dos originais, mantenham a força, o vigor e o equilíbrio ao nadar ou ao dançar para as fêmeas.
Como todas essas experiências foram realizadas há muito tempo, seria interessante quem tiver conhecimento de testes mais recentes, que nos passe essa experiência, para nos atualizarmos, embora atualmente eu nunca mais tenha visto publicações novas sobre esse assunto.

Carlos Beserra.

Crescimento do Guppy



Há influência hormonal no crescimento de guppies. Machos separados de fêmeas quando tiverem quatro semanas de idade crescerão mais do que machos deixados juntos com as fêmeas. Isto pode ser devido ao fato de que machos com fêmeas gastarão mais tempo perseguindo as fêmeas, e menos tempo se dedicando à alimentação. Entretanto acontece que quando criados em tanques mistos os machos que primeiramente amadurecem sexualmente são comumente os machos que menores ficam em tamanho quando se tornarem adultos. Machos que são estéreis são consideravelmente maiores do que os seus irmãos férteis. Durante o desenvolvimento sexual dos machos, a energia ganha com a alimentação é desviada para o desenvolvimento sexual (desenvolvimento de gonopodios e produção de gametas).

Os criadores de Guppy dividem freqüentemente grandes ninhadas em vários tanques porque a aglomeração e a competição por comida prejudica o crescimento dos guppies. Geralmente mesmo em dois tanques de alevinos, esses crescem a taxas diferentes. Assim, mesmo que o desenvolvimento sexual tenha um impacto no crescimento, há vários outros fatores que afetam o crescimento e a reprodução.

O principal entre esses fatores é a condição ambiental nas quais os guppies crescem. Se os guppies são submetidos a stress físico, quimica da água, ou outros tipos de tensão, a energia da comida dos guppies é desviada para compensar essa tensão. Pode ser dito então que um guppy feliz será favorecido para crescer e se tornar um guppy de grandes dimensões, com todos os outros fatores sendo iguais..

Os dois maiores fatores que afetam o crescimentro dos guppies são temperatura e alimentação (quantidade e frequencia). Estudos realizados nos salmões mostraram que um criador de salmões deve encontrar a temperatura ideal e um regime de alimentação para conseguir maxima saúde e crescimento na sua criação de salmões. (é indicado para o caso do salmão uma temperatura de 11.5oC e uma quantidade de rações igual a 4% do peso do corpo por dia.) O Salmão cresce bem em uma faixa grande de temperaturas. Porém eles são mais eficientes na conversão alimentar em temperaturas mais baixas. Eles são menos eficientes na conversão alimentar quando alimentados em excesso ao que eles necessitam.

Esta pesquisa não é difícil de extrapolar para os guppies. A temperaturas altas (acima de 26,5 oC) a taxa metabólica basal aumenta para o ponto onde o guppy está usando a maioria dessa energia de comida para manutenção básica de seu corpo. Há pouca energia deixada para crescimento e reprodução. Também há um declínio no apetite dos guppies em temperaturas mais altas.

Nós também podemos extrapolar um princípio para a alimentação do guppy. Alimentando o guppy mais do que ele necessita para sua manutenção básica, crescimento, e reprodução é desperdício. Esse procedimento não produzirá um guppy maior. Na realidade, superalimentar vai resultar num aumento de restos alimenticios, criando condições de água adversas e acentuando o stress dos habitantes do aquário. O stress tem um impacto enorme na conversão de comida, desviando a energia para longe do crescimento e da reprodução. No ambiente fechado do aquário, a superalimentação começa a ter o efeito oposto nos guppies do que o desejado pelo criador.Os guppies serão menores, e não maiores.

Criadores experientes na criação do guppy afirmam com razão que o primeiro mês da vida de um guppy é o mais importante em termos de seu tamanho futuro. Os hormônios de crescimento estão se desenvolvendo naquele período. Você não pode esperar criar grandes guppies negligenciando a alimentação deles. Somente abaixar a temperatura é um truque de crescimento que só terá um suave êxito.

Os hormônios de crescimento é que é o fator que dirige o crescimento de guppies, bastante independente da temperatura. O crescimento acontece em períodos (jatos), devido à subida e à caída dos níveis dos hormônios de crescimento. Nos guppies a taxa máxima de crescimento acontece no primeiro mês de sua vida. Até mesmo durante aquele primeiro mês a taxa de crescimento começa a diminuir. Antes do sétimo mês a taxa de crescimento do guppy se reduz a uma velocidade rastejadora. Os guppies continuam crescendo até a morte deles. Como sempre, o taxa de crescimento de uma linhagem varia de linhagem para linhagem.

Interessante sequencia de fotos(ampliadas) de um mesmo peixe, tiradas com a mesma camera, da mesma distancia e regulagens em que podemos notar a evolução do crescimento, com taxa de crescimento bem maior nos primeiros dias.

Idade Foto
2 dias
6 dias
20 dias
60 dias


sábado, 28 de setembro de 2013

RICCIA FLUITANS


Familia: Ricciaceae
Género: Riccia
Região: Cosmopolita
Localização: Cosmopolita
Sinônimos: -
Dificuldade: Fácil
Luz: Média
Temperatura: 22ºC a 28ºC
PH: 6.0 a 8.0
Substrato Fértil: Não
CO2: Não
Estrutura da planta: Flutuante
Tamanho: Infinito
Crescimento: Rápido
Emersas: Sim
Dificuldade: Moderada

Localização no aquário: Fundo





Estão crescendo...



Finalmente... efeito de tapete.



Aqui as pedras...




Descrição:

Riccia fluitans , ou crystalwort, é um bladderwort flutuante que pode ser encontrado em todo o mundo. Primeiro catalogados por Linnaeus em 1753, Riccia não se tornou popular como uma planta do aquário até que Takashi Amano começou a usar a planta como uma epífita amarrado a troncos ou pedras. Riccia rapidamente se tornou um aquário favorito e está disponível através de todos os viveiros grandes e maiores aquático suppliers.It planta deve-se notar que existem pelo menos quatro variedades de Riccia fluitans - Japão, Europa, Tailândia e Cingapura, mas apenas a variedade japonesa é adequado para o crescimento submerso. 

Riccia fluitans é realmente uma planta muito fácil de cultivar. Riccia é ampla distribuição é devido em parte à sua capacidade de tolerar uma grande variedade de ambientes, de médio e macio muito difíceis de água varia, pH 6,0-8,0 e temps de 15-30 graus Celsius. Como uma planta flutuante, a iluminação moderada é suficiente para um bom crescimento e CO 2 injecção é desnecessária. Seus requisitos para a luz (3 + wpg) e CO 2 (30 ppm) são altas quando cultivadas ligada a objetos no aquário. Ele também aprecia fertilização rica através da coluna de água, incluindo nitrato, fosfato, potássio e ferro. Quando deixou flutuante, Riccia vai expandir rapidamente em tamanho como uma massa amorfa. Neste estado, a poda da Riccia é muito simples basta remover quantidades indesejáveis ​​de seu tanque. No entanto, o uso mais popular desta planta é que cresça ainda mais ligado a pedras ou troncos. Para crescer Riccia desta forma, utilizar uma rede de cabelo e recolher um maço desta hepática sob ele. Depois, tome este Riccia rede de cabelo cheia e enrole um pedaço de madeira ou pedra. Alternativamente, Riccia pode também ser utilizado como um tapete de primeiro plano se as redes capilares são pesados ​​para baixo com pequenas pedras. Quando cultivado Deste modo, este liverwort exigirá frequente corte com um par de tesouras, uma vez que cresce muito rapidamente e áreas mortas se poderia formar a luz não é suficiente penetrar na massa o que tenderia a causar o crescimento saudável novo para desprender-se e flutuar. Como Takashi Amano mostrou, Riccia de maior potencial no paisagismo é a sua capacidade de ser cultivado em anexo às rochas e troncos. Massas de R. fluitans cultivadas em primeiro plano para midground suaviza e aquece a atmosfera de um layout. Riccia , claro que pode ser usado como uma planta flutuante que dá cobertura excelente para fritar e fornecer material de nidificação para os ninhos de bolhas de espécies gourami.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Fêmea




 











Maternidade



Deixar a fêmea mais de um dia depois de dar a luz e por uma divisória com com furos como tem nessa foto abaixo:


Esta e a separadora da maternidade para separar a fêmea dos filhotes



Também pode por um pouco de algumas plantas na maternidade.

Fonte: http://www.aquaflux.com.br/forum

Fundamentos: Reprodução seletiva a "engenharia genética" em ação ...

Como todos os criadores de animais de exposição, os de guppy exercitam o que costumo chamar de "engenharia" genética em busca do aprimoramento da raça. Seus esforços são direcionados para o Padrão do Guppy, no Brasil preponderantemente estabelecido pela International Fancy Guppy Association.Guppy Full Red
Assim é que um criador poderá estar buscando um avultamento do corpo, pois que sua linhagem é falha neste aspecto, outro procurando uma maior identidade entre a cor da nadadeira dorsal e a da caudal e outro tentando escurecer a tonalidade do vermelho ou aumentar o tamanho da cauda ou sua amplitude.
Normalmente, tais esforços são exercidos mediante a seleção dos exemplares que contenham tais características mais próximas do desejado, em sucessivos cruzamentos.
Em artigo neste site, de Valdu Carvalho, um dos mais bem sucedidos criadores nacionais, é possível melhor reconhecer como isso é feito. Valdu aconselha a manter diversas linhagens simultâneas, tais como (1) uma voltada para melhorar a cor, (2) outra para melhorar o formato e (3) outra para melhorar o tamanho, entre tantos outros conselhos preciosos.
Reprodução seletiva, como afirma o nome, é o processo de descartar da reprodução os exemplares que não atendem ao esperado, concentrando-se naqueles que melhor o representam.
Aquario de filhotes de HB RedO primeiro passo para o cruzamento seletivo é adquirir boas matrizes, que já tenham fixado a maior parte das características desejadas. Ainda que teoricamente seja possível alterar positivamente qualquer aspecto de uma linhagem, na prática é impossível lidar com múltiplos defeitos, pois a superação de um deles na maioria das vezes enfatiza outros.
Além disso, somente matrizes oriundas de um bom criador terão genótipos consistentes com a variedade pretendida. De nada adianta escolher o exemplar mais bonito, perfeito, se o fenótipo, ou seja, aquilo que ele materializou e pode ser visto, não corresponder ao genótipo, ou seja a carga genética que ele pode transmitir.
Caso deseje aprofundar seus conhecimentos em genética, aconselho-o a ler, neste site, a excelente Cartilha de Genética produzida por Philip Shaddock, que consta do link ao rodapé desta página.

Alternativas

Muito embora, tecnicamente, todos os cruzamento entre indivíduos mais próximos do que a média da população, sejam inbreeding, com variáveis coeficientes de proximidade, na prática costumamos classificar de inbreeding aqueles cruzamentos que envolvem parentes próximos, line-breeding, quando há algum parentesco mais distante entre os exemplares, da mesma linhagem, e outcross, quando os envolvidos não possuem qualquer parentesco ou são de outra linhagem.
O inbreeding é o caminho para os campeões ou para os desastres, pois que soma características já semelhantes, potencializando-as. Dele resultam melhorias expressivas de virtudes que ambos possuem, mas também o aparecimento de defeitos não evidentes nos pais. Suponhamos que uma mãe transmitiu aos filhos uma cauda de tamanho excepcional, eis que, geneticamente, carrega esse predicado. Se a cruzarmos com seu filho ou neto, provavelmente teremos caudas ainda maiores. Por outro lado, um defeito na forma da cabeça, recessivo, que não havia se demonstrado, poderá surgir, neutralizando aquela vitória.
Guppy verde
Além disso, sabe-se que sucessivos cruzamentos entre parentes próximos, levam a um enfraquecimento geral da linhagem, que se manifesta por redução de tamanho, maior número de deformidades e maior suscetibilidade a determinadas moléstias. Portanto, o inbreeding é como aqueles remédios com elevada capacidade de cura, mas que em dosagens elevadas podem causar malefícios.
Para efeito de line-breeding, mantenha, desde o início pelo menos duas linhagens, a partir de duas fêmeas originais, do mesmo trio. Conduza cruzamentos independentes em cada uma. Essa distinção é a base para futuros line-breedings, ou seja de cruzamento de parentes distantes.Cruzamento de guppies

O outcross, por seu turno, deve ser utilizado com extrema parcimônia, pois seus resultados são imprevisíveis. É muito possível, por exemplo, que os filhotes de primeira geração de um outcross sejam melhores do que os próprios pais, mas que na próxima geração a aleatoriedade de resultados comece a se manifestar. Feito um outcross, por algum motivo, retorne ao line-breeding ou inbreeding, para que a linhagem tenha consistência.

Registros

Para fins de controle, costumamos denominar de F0 os primeiros exemplares, normalmente adquiridos de terceiros, de F1 os filhos do cruzamento desses e de F2, F3 e assim por diante, os cruzamentos dos filhos sucessivos.
HB RedEm um caderno ou planilha de computador, é imprescindível iniciar os registros com o nome da variedade, criador de origem, idade, data de cruzamento. Identifique as fêmeas como "A" e "B". Anote, também, no vidro dos aquários: a mãe, data de nascimento, quantidade, geração (F?) e ninhada I, II, III, IV, etc..
No rodapé desta página você encontrará um link específico para artigo relativo a controles de reprodução.

Estrutura

Aquários de criaçãoPara reprodução seletiva, necessitamos no mínimo de 6 aquários para cada variedade.
  • um para o trio original
  • um para separar as fêmeas em parto
  • um para os filhos machos da fêmea A
  • um para os filhos fêmeas da fêmea A
  • um para os filhos machos da fêmea B
  • um para os filhos fêmeas da fêmea B
Com isso você terá iniciado duas linhagens. Digamos que sejam HB Red, terá então HB Red linha 1 e HB Red linha 2.
Valdu, contumaz vencedor na variedade HB Red e muitas outras, mantém três linhagens simultâneas de HB Red, para não perder a qualidade. Abaixo você pode encontrar link para, se quiser, questioná-lo diretamente acerca de sua estratégia.
Caso sua ambição seja participar de exposições, com chance de vitórias, então para cada uma delas você precisará de 6 aquários, além do destinado às matrizes da linhagem de cada uma das linhagens:
  • um para separar as fêmeas em parto, que poderá ser usado também pelos machos a primeira ninhada
  • um para os filhos fêmeas, do primeiro mês
  • um para os filhos machos, do segundo mês
  • um para os filhos fêmeas, do segundo mês
  • um para os filhos machos do terceiro mês
  • um para os filhos fêmeas do terceiro mês.

Culling

Na reprodução, mesmo de exemplares geneticamente excelentes, haverá uma distribuição estatística de qualidade dos filhos, alguns serão melhores do que os pais, a maioria igual ou pior. Assim, será preciso eliminar a maior parte da ninhada, não permitindo que os exemplares de pior qualidade cruzem com as fêmeas (que já estarão separadas, por conta disso). A eliminação é denominada culling (descarte...). Tais exemplares poderão ser vendidos a lojas com as fêmeas trocadas pelas de outra variedade, para que não se tenha que sacrificá-los.
Agostinho Monteiro, outro criador experiente, com livros publicados sobre o assunto, divulgou recentemente um esquema de seleção de reprodutores que você poderá conhecer em seu site.

Veja também : Cartilha de Genética 
© 2009 William Soares Design original por Andreas Viklund.

aprenda com ele

Objetivo: Esta é uma de uma série de entrevistas que realizamos com os principais criadores de guppies do país, aproveitando as viagens que regularmente realizamos para os polos de criação de hobbistas. Nosso propósito é fornecer aos iniciantes e àqueles que não têm a oportunidade de encontrar tais criadores pessoalmente informações valiosas que foram acumuladas pela experiência dos entrevistados, todos bem sucedidos no hobby.

Neste caso, fomos auxiliados pelo repórter temporário Michel Bruno, que aproveitou uma reunião do Clube de Criadores de Guppy do Centro Oeste para efetivar as entrevistas.

Augusto mora em Brasília, onde mantém uma das mais bem organizadas estufas de criação do País, de padrão internacional. Modesto, afirma que não dispõe de nada especial em sua estrutura de criação, "só limpeza". Limpeza, em nossa experiência, é o ingrediente mais fundamental e importante para todos os criadores de seres vivos, sejam peixes, sejam animais de outras espécies.



Quem é você?
Augusto Rocha Ewald.Augusto Ewald, em sua estufa
A quanto tempo está envolvido com os guppies?
Há 40 anos.
Quantas linhagens de guppies mantêm, atualmente?
14 linhagens
Quais são as suas linhagens preferidas?
Gosto mais dos Moscow.
Quantos aquários e tanques possui, em que dimensões?
Ewald, corredor da estufa de guppiesPosuo mais ou menos 300 tanques, os menores de 40 litros e os maiores com 150 litros.
Em que aquários mantém suas matrizes? Em quais cria filhotes? Você muda de tamanho de aquários, quando os filhotes se tornam adultos?
Mudo sim, inicio nos maiores e transfiro para os menores, à medida em que crescem.
Com o que alimenta adultos? Com o que alimenta jovens? Com o que alimenta filhotes?
Adultos, jovens e filhotes com náuplos de artemia e alimento seco.
Quais os horários de alimentação?
Alimento pela manhã, ao meio dia e de noite.
Que horário utiliza de iluminação em sua estufa? Quanto tempo de iluminação diária?
Mantenho a estufa em funcionamento por 12 horas.Sensores de temperatura e timers da estufa de Augusto Ewald
Alimenta de forma diferente suas matrizes, em relação aos demais peixes?
Sim, na quantidade, jovens muito, adultos, pouco.
Como reproduz seus guppies? Linebreeding? Inbreeding? Outcrossing?
Das três formas, dependendo de onde quero chegar
Que carecterísticas procura nos exemplares selecionados para matrizes? Nos machos? Nas fêmeas?
Procuro, sempre, o padrão IFGA.
Que percentagem de exemplares “show quality” você obtém de suas linhagens?
Mais ou menos 20% dos melhores escolhidos.
Que métodos utiliza para proteger os filhotes de canibalismo? Separa as fêmeas para novos aquários para os partos? Usa plantas [reais ou plásticas] nesses aquários? Usa “criadores” ?
Não separo fêmeas, coloco plantas naturais e aí já começa a seleção natural.
Em que temperatura você mantém seus guppies?
De 25 a 32 graus.
Que tipo de filtros utiliza?
Filtros de espuma.
Com que frequência realiza trocas de água?
Diariamente, cerca de 20%.
Como prepara a sua água de troca? Qual é o pH da sua água de torneira?
Não olho o pH, que é de mais ou menos 7.0, e não tiro o cloro.ewald, toneis para troca de água
Adota algum cuidado especial de assepsia e prevenção de doenças?
Sal e formalina, naqueles aquários com sintomas de doenças.
Há algo especial na sua estrutura de criação?
Não, só limpeza.
Quantas linhas, em geral, mantém de cada linhagem importante?
2 a 4 repetições.
Participa de shows e exposições?
Todas.
Como tem se saído nesses shows?
No inicio muito bem, agora razoável. Os guppies sentem quando voce está com problemas particulares.
Uma mensagem para os iniciantes:

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CUIDADO COM OS FILHOTES


Procedimentos necessários do nascimento aos primeiros 15 dias de vida dos alevinos:
Após o nascimento dos alevinos , a primeira coisa a se fazer e retira-los do aquário onde estão com a mãe ou da maternidade e separá-los num recipiente se possível transparente ( pode ser garrafa descartável cortada tipo copo) e imediatamente deixar este recipiente boiando dentro do tanque a ser povoado por eles. Dentro deste copo eles se aclimatarão ao novo ambiente enquanto o saco vitelineo acaba de ser absorvido .




Detalhe de alevino (figura acima) ainda com o saco vitelínico e (abaixo) após absorção completa. O alevino na foto inferior apresenta-se desnutrido. Em aquários a maior causa de mortalidades das crias deve-se a falta de alimentação adequada. O aquarista precisa compreender que o alevino passa por uma fase de transição durante o processo de absorção do vitelo onde a partir do momento em que está apto a realizar a abertura da boca já deve receber oferta de alimento. A dica seria iniciar a oferta de alimento (ração para alevinos, nauplios de artemias e rotíferos) um pouco antes de finalizar a absorção do vitelo, pois há uma melhora na taxa da sobrevivência. Deve ainda oferecer várias vezes ao dia, porque é alta a taxa do metabolismo dos peixinhos nesta fase de vida.

A primeira alimentação é muito importante e para induzir os filhotes a se alimentarem nada melhor do que alimento vivo. Muitos filhotes morrem de inanição por não se acostumarem a comer ração pois trata-se de um alimento seco e sem estimulo para eles. O melhor é a alimentação com náuplios de artémia (melhor alimento) e paralelamente poderá ser dado também microvermes. Alguns dão infusórios, porém estes sujam bem a água podendo assim trazer problemas futuros tais com fungos ou parasitas.
1º alimento: Coloco um pouco de náuplios para eles dentro do copo cinco horas após terem sido separados , assim neste ambiente de pouco espaço eles acabam devorando os mesmos ( cuidado com excessos – tudo deve ser devorado até no máximo de cinco minutos) .
2º alimento: Após 6 horas da primeira alimentação insiro nova porção pequena de náuplios , podendo ser inserido também o microverme que até dura mais tempo vivo.








Quinze horas depois eu solto os filhotes no novo ambiente, já com filtro interno, água descansada e virgem, sem pedras e sem plantas . O aquecimento deverá ser constante em média de 28 ºC, PH de 7.0 a 7.2 e DH em torno de 1 .
Calendário diário de alimentos: Para filhotes o alimento demora cerca de 30 minutos até ser digerido. Teoricamente podemos alimenta-los em pequenas doses a cada 30 minutos, porém o tempo gasto para isso é impossível para qualquer pessoa que tenha outra actividade. No meu caso eu dou em média 3 a 4 porções de alimento por dia:
às 7:30 AM
às 12:00 AM
às 17:00 PM
às 20:00 PM.
Procura variar ao máximo as alimentações. Nos primeiros 5 dias dá preferência a alimentos vivos e no caso pode ser dado microvermes e artemias. Após 5 dias insere aos poucos ração bem fina. Compra ração de boa qualidade e bate no liquidificador e peneirando-a em malha bem fina. Dá ração em média 2 vezes ao dia . O restante continua sendo alimento vivo.
Esta provado que a maior mortalidade está nos primeiros 15 dias de vida, se o criador tiver estes cuidados a perda poderá variar de 0 a 5% até estágio adulto. A primeira alimentação do dia é a mais importante por isso dá sempre o que há de melhor – Artemias.
Trocas de água
No caso dos filhotes, sabe-se que eles excretam um hormônio que inibe o crescimento do concorrente, pela própria lei de competição da natureza. Este hormônio permanece activo na água. Um amigo, criador de acarás bandeira e discos fez a seguinte experiência. Em duas crias de acará bandeiras nascidas no mesmo dia ele colocou cada uma em um aquário distinto. Num ele trocou periodicamente a água em torno de 40 a 50% semanalmente. No outro ele quase não efectuou a troca da água. O alimento era o mesmo e nas mesmas doses. Mesmas condições de luz, temp., PH, DH etc. Após 4 meses ele verificou que no aquário onde foi feita a troca parcial os peixinhos cresceram uniformemente todos basicamente do mesmo tamanho , em compensação no aquário onde não foi feita a troca parcial , os peixes estavam disformes em tamanho , alguns poucos do tamanho dos peixes do outro aquário e a maioria menor com dimensões variadas. Nos guppies acontece o mesmo até à fase final de crescimento que gira em torno dos 7 meses de vida.
Concluímos então que a presença deste hormônio inibe o crescimento dos filhotes. Por isso é necessário a troca de no mínimo 40% da água semanalmente. Existem criadores que trocam menores quantidades porém diariamente diminuindo assim o tempo para o crescimento até o estágio adulto. Outro factor importante para troca parcial é a retirada dos excrementos , evitando assim a formação de um ambiente propicio a proliferação de parasitas, fungos e bactérias ainda mais mortais para os alevinos.
A maior dificuldade é a troca parcial ou sifonamento do aquário dos alevinos recém-nascidos por serem pequenos e fáceis de serem sugados e também por estarem ainda na fase crítica de sobrevivência. O ideal é fazer-se a primeira troca parcial com 12 dias de idade (fase em que eles estão mais resistentes a qualquer variação) por isso é necessário que a água do aquário em que eles foram inseridos ser virgem. Esta troca pode ser feita com mangueira fina ou mesmo uma mangueira normal com peneira na ponta para se retirar possíveis filhotes acidentalmente sugados. O filtro deve ser limpo a cada 15 dias.





Caso a pessoa queira alimentar os filhotes mais vezes ao dia não existe nenhuma contra indicação, muito pelo contrário, assim ele aumentará a velocidade de crescimento dos mesmos devendo ter somente a dois cuidados especiais:
1 – Excessos de alimento podendo trazer assim problemas intestinais aos alevinos;
Cuidados especiais com a água, devendo assim aumentar a taxa semanal de troca parcial para 2 a 5 vezes dependendo do número de vezes em que ele irá alimentá-los.
Alimentos como patê de Gordon podem ser inseridos no cardápio desde que sejam de granulometria compatíveis ao tamanho da boca dos filhotes e após os 15 dias de idade (os excessos devem ser imediatamente sifonados para este caso, por se tratar de um alimento que se deteriora rapidamente e com ele a qualidade da água dos peixinhos).
Dimensões de aquários para os filhotes
O aquário dos filhotes deverá ter no máximo 20 cm de altura, a largura e o comprimento podem variar de 15 cm de largura até 30 a 40 cm de comprimento Sabe-se que o mais importante é a área de superfície do mesmo. O tamanho é um factor que influencia no crescimento, pois quanto maior o tamanho, mais rápido é o crescimento . Porém em aquários muito grandes, além da dificuldade de espaço existe o problema do manejo do mesmo. Se o criador fizer as trocas parciais e seguir o cardápio alimentar a risca, a diferença de crescimento de um aquário para um tanque são pequenas, não compensando a perda de espaço. Porém se o criador tiver condições de ter tanques maiores, aconselho que os filhotes sejam soltos após a separação de sexo dos mesmos, em torno de 2 meses de vida. Assim eles poderão crescer sem perigo de serem inseminados por peixes de qualidade inferior. Muitos criadores usam tanques imensos para criação de guppies porém se o cuidado da separação de sexos e selecção genética não for tomado, em poucas gerações ele perderá todo o potencial genético de sua linhagem.