domingo, 17 de agosto de 2014

Plantas que filtram a água

Algumas plantas têm o poder de limpar solos contaminados e águas cinzas ou contaminadas.

Aguapé (Eichhornia)A nível caseiro, o cultivo das plantas em tanques para limpeza e oxigenação das águas cinzas poderá propiciar recanto paisagístico agradável, que podem agregar maior valor à propriedade além do benefício para o meio ambiente.
Aguapé (Eichhornia) em florAlgumas são bem conhecidas devido a sua invasão nos cursos de água, como é o caso do jacinto d’ água ou aguapé (Eichhornia).
Suas flores azuis são muito bonitas e pode ser usada para decorar laguinhos em sistema fechado.
A planta é capaz inclusive de retirar de águas contaminadas por metais pesados os elementos em suspensão ou diluídos na solução, como o chumbo.

Plantas que filtram a água - Plantas para bordas de laguinhos

Plantas que filtram a água papiro
papiro
Algumas plantas são usadas também para ornamentar bordas de pequenos laguinhos domésticos, como o papiro (Cyperus papyrus) , ou sombrinha-chinesa (Cyperus involucratus) , que desenvolvem  grandes touceiras e têm boa altura, capaz de bela ornamentação do espaço.
Caso o final do sistema de filtragem for um sumidouro, ali poderão fazer conjunto interessante do ponto de vista paisagístico.

Plantas que filtram a água - Plantas típicas de aquário para tanques

Outras são conhecidas plantas de aquários e que podem perfeitamente ser cultivadas nos tanques.
Plantas que filtram a água - elodia
elodia
É o caso da elódia (Elodea sp.) e do rabo de raposa (Ceratophyllum), que ficam submersos e somente suas flores ocasionais chegam à superfície das águas, também não necessitando de muita luminosidade para seu desenvolvimento.
Plantas que filtram a água   - lentilha d agua
lentilha d agua

lentilha d’ água (Lemna) é um minúsculo vegetal parecido com uma lentilha, daí seu nome popular.
Multiplica-se rapidamente, fica em suspensão na água e tem grande capacidade de oxigenação das águas.Lentilha d'água

Mais plantas aquáticas

Taboa ou Typha
Plantas que filtram a água   - taboa
taboa

Uma planta muito conhecida por fotos de ambientes palustres e desenhos animados é a taboa (Typha)uma espécie de junco que, além de conferir um efeito paisagístico interessante, é uma planta excelente para o desempenho que desejamos.

O nenúfar ou ninféia
Plantas que filtram a água   -   ninfeia mini
ninfeia mini
Podemos dizer sem erro quando nos lembramos de plantas aquáticas nos vem à memória nenúfar ou ninféia (Nymphaea), aquela bela flor com suas folhas redondas flutuantes, muito apreciada para cultivo em laguinhos e pintada em aquarelas orientais.
É uma planta capaz de introduzir no meio aquático grande quantidade de oxigênio, portanto, beleza e utilidade para o trabalho que iremos desenvolver.

alface-dagua
alface-dagua
Alface d’água (Pistia statiotes)Outra muito conhecida é a alface d’água (Pistia sp.) que é ávida por nutrientes orgânicos e poderá converter em massa vegetal de grandes dimensões a partir do material em decomposição presente na água em tratamento, limpando assim o líquido.
salvinia
salvinia
Também a salvínia (Salvinia) além de ornamentar o espelho d’ água também é útil, desenvolve rapidamente grande massa vegetal.
Nos tanques de águas cinza e sem contaminação de metais pesados é possível retirar parte da população de plantas para uso em compostagem que posteriormente poderão servir para adição nos canteiros de hortaliças ou ornamentais.
Salvinia (Salvinia auriculata)planta aquatica salvinia
Fonte: http://www.fazfacil.com.br/jardim/plantas-filtram-agua/

domingo, 6 de outubro de 2013

Criação e seleção

SELEÇÃO DE LINHAGENS 1 – como fazê-la?

Charleston Chaves – CCG RJ
Durante muito tempo, pelo que dizem os criadores mais vividos e que puderam ver a explosão da criação de Guppy na década de 80 no Brasil, conseguir, naquela época, um bom casal de Guppy que pudesse render bons descendentes era tarefa difícil, uma vez que muitos desses criadores, que vendiam seus peixes ou os muitos dos guppies que chegavam ao Brasil fruto de importação, vinham com fêmea trocada ou hormonada, o que inviabilizava a manutenção da linhagem adquirida. Embora com muitas dificuldades, bons criadores daquela época obtiveram êxito em suas criações e conseguiram levar à frente o hobby. Um fato é certo: havia, segundo testemunhas da época,enorme dificuldade de obter sucesso para os recém-criadores por alguns motivos: primeiro, por ser pouco conhecido o “perfil genético” da linhagem adquirida; segundo, porque muitos criadores guardavam “segredo” das informações obtidas, dificultando assim a ampliação do hobby.
Passada essa época, ainda mais com a popularização da INTERNET a partir do final da década de 90, ficou mais fácil conseguir informações na rede sobre manutenção e seleção das linhagens por suas características genéticas. Isso mudou consideravelmente o perfil do criador nacional (ou pelo menos da maioria) que, motivado pela variabilidade genética do Guppy e pela inserção cada vez mais de informações, deram um caráter mais sério no que se refere à manutenção de guppies de qualidade com cruzamentos para obtenção de resultados cada vez mais satisfatórios.
Entretanto, hoje, vê-se, por toda parte, pessoas criando guppies, mas nem sempre buscando seleção. (Claro que há exceções!) Talvez motivados pela existência daquela linhagem na mão de algum outro criador e, por isso, se perdê-la, haveria a quem recorrer, nem sempre se motivam a manter, com qualidade, aquele tipo de peixe. Alguns ao ler este artigo poderão dizer: “Mas isso não é um exagero? Vários hoje criam FULL RED e, assim, um guppy que era difícil de achar no Brasil, hoje é fácil de comprar em diversos lugares?” Agora, o que muitos iniciantes do hobby não se perguntam ou não percebem é a qualidade das linhagens que adquirem. Vamos comentar o exemplo do próprio FULL RED. Será que todos os “full red” que adquirimos são realmente “full”? Que melhorias o criador que possui esta linhagem está fazendo para aperfeiçoar seu plantel para mantê-los vermelhos e com distribuição da cor não só no corpo como nas nadadeiras, além de outras categorias como intensidade, por exemplo? Um criador de guppies vermelhos (seja full red, red head, gold red...) precisa ter várias linhas diferentes de cada linhagem e eventualmente buscar de outro criador idôneo, e com os mesmos critérios sérios de seleção, material genético para aperfeiçoar suas linhagens.
Muitas vezes ouvimos de diversas pessoas que “criação de guppy é seleção” e não estão errados em dizer isso, mas será que sabemos selecionar como devemos? É necessário um ideal a ser alcançado, um referencial a ser pautado para se fazer uma seleção. Fala-se muito em seleção, mas selecionar como, se muitos não sabem um padrão? Daí a importância também dos concursos e dos padrões de julgamento. Em todo o mundo há alguns padrões para que os criadores que visam ao aperfeiçoamento do peixe possam se pautar para fazer seus futuros cruzamentos e avaliar o plantel que tem em sua estufa. Mesmo que os padrões europeus, americanos e asiáticos sejam um pouco diferentes, todos não são tão díspares quando se fala em cor (red, full red, hb blue, hb green...),forma (caudal em delta bem aberta, dorsal grande e compatível com o tamanho da caudal, corpo forte para suportar o tamanho da caudal...) e tamanho (peixe forte, grande e proporcional ao tamanho da caudal...) são fatores que devem ser levados em consideração na seleção de futuras matrizes. É importante saber também que características possuem a linhagem que está sendo adquirida para se manter o padrão e se ela já está sendo adquirida dentro de um padrão aceitável ou falta muito para se chegar a um peixe bom e que possa transmitir à maioria de seus descendentes as características desejáveis para aqueles guppies.
Este artigo ainda é o primeiro que discutirá sobre seleção dos guppies, sem obviamente extinguir o assunto e sem ter a pretensão de ser o dono da verdade, mas visando esclarecer certos assuntos para criadores novos (que estiverem interessados em ter guppies com qualidade) e que os criadores mais experientes (meus amigos) tenham possibilidade de opinar e que amadureçamos juntos em relação a esse contexto. Por isso, falemos um pouco mais sobre a categoriaORIGEM DAS LINHAGENS para seleção. Como disse antes, o criador que deseja escolher uma linhagem para criar deve conhecer o padrão dela. Na verdade, para cada linhagem (RED, FULL RED, HB BLUE, GALAXY, HB GREEN. GREEN...) deve–se ter mais de uma linha dentro de cada linhagem. De preferência, cada linha deveria ser de criadores diferentes, ou seja, cada linha de GREEN que um criador X tem em sua estufa deveria ser de origens diferentes (distantes geneticamente entre si). Ex.: linha 1(criador a), linha 2 (criador b), linha 3(importação dos EUA), etc. Isso é importante porque do ponto de vista genético haverá em sua estufa um grupo de genes diferentes e distantes o que possibitará que aquele criador X tenha possibilidade de fazer cruzamentos entre as linhas dentro da própria linhagem (linebreeding) buscando aperfeiçoar geneticamente seu plantel. Por exemplo, digamos que a linha 1 seja excepcional de corpo, mas a cor verde seja fosca, alguns filhotes tendendo ao azul; já a linha 2 possui um verde brilhante ótimo, mas o tamanho já não é tão bom. O cruzamento entre essas duas linhas pode resultar em futuras matrizes boas não só no tamanho, mas também na cor. É claro que para estabilizar o novo padrão, fruto desse cruzamento entre linhas, será necessário nova seleção a fim de escolher os melhores dentre os filhotes, que serão futuras matrizes. Paciência é uma virtude imprescindível para quem quer criar guppy de qualidade.
Ás vezes, alguns criadores possuem uma boa linha de uma determinada linhagem, mas só uma linha e por melhor que ela seja, para se manter ao logo do tempo com qualidade em cor, tamanho, formato será necessário cruzar com outra (de preferência dentro de uma compatibilidade genética). Lembremo-nos de que o guppy que nós conhecemos hoje é um peixe geneticamente diferente em relação ao seu ancestral no que se refere às características adquiridas com o tempo por conta do trabalho de muitos criadores espalhados pelo Brasil e pelo mundo e esse peixe só existe com essas características atuais e variabilidades de genes, porque nós o criamos, e isso é uma responsabilidade muito grande. Um outro exemplo: quem deseja possuir HB BLUE de qualidade deve ter em seu plantel não só outra linha de HB BLUE, pelo menos, mas também linhas de BLUE. Ambas linhagens são compatíveis e, por esse motivo, devem ser criadas juntas para se obter êxito na criação. Cruzar um macho BLUE e uma fêmea HB BLUE resultará em HB BLUE melhor na F1.
Nota-se que o ideal é o criador possuir algumas linhagens e linhas e trabalhá-las em vários aquários para realmente melhorarmos os guppies que possuímos. É bem verdade que, motivados pela paixão, deixamo-nos enveredar pelo desejo de obter mais uma linhagem e mais uma, e mais uma... e muitas vezes com isso sacrificando o espaço de que dispusemos para desenvolver algumas que tínhamos elegido como aquelas que iríamos criar. O principal é que não nos percamos e sim selecionemos adequadamente nossas matrizes para que possamos manter ótimo material genético e guppies cada vez melhores. No próximo artigo, vamos discutir um pouco mais sobre como selecionar algumas linhagens específicas.
Grande abraço
Charleston

ARTIGO 2
HB PASTEL - DICAS NA CRIAÇÃO


A criação de HB PASTEL, uma das minhas prediletas, constitui-se como uma das mais interessantes, não só pela beleza como também pelo desafio que proporciona na intenção de purificá-la cada vez mais tendo como objetivo maior a exposição em show.
Primeiramente, uma das maiores dificuldades é conseguir o tão cobiçado tom pastel, até porque o que se observa na maior parte das linhagens é um tom amarelado enfraquecido, que não corresponde nem ao HB YELLOW (porque aparece uma cor fosca e não um amarelo intenso, que deve ser característica do YELLOW) nem ao HB PASTEL propriamente dito, que deve tender ao branco; ou seja, sendo brancas as nadadeiras, melhor é a qualidade do peixe, já que esse fator é recessivo, e conseqüentemente melhor será o desempenho alcançado por esse em um show.


Outro ponto interessante é em relação à dorsal. Como essa linhagem em uma exposição concorre na categoria delta, pelas regras da IFGA, a dorsal deve ser 3:1, isto é, 3 de comprimento por 1 de espessura. Entretanto, muitos machos não apresentam essa característica, exigindo do criador uma rigorosa seleção de matrizes para que esse fator seja fixado. O que se vê, na maioria das vezes são peixes com uma dorsal fina e alongada demais; esses peixes precisam ser descartados, sem compadecimento, para se alcançar os objetivos desejados.

CHARLESTON
Além disso, a seleção das fêmeas é também de suma importância. Quanto maiores, mais fortes e com pedúnculos mais espessos, certamente são matrizes bem selecionadas. O que não se pode esquecer é que quanto mais brancas forem suas nadadeiras, maior é a segurança de conseguir a fixação do padrão HB PASTEL. Outro dado é a escolha das fêmeas com boa marcação HB, para que esse aspecto seja seguramente transposto aos machos, com um índice menor de diluição.

Então, observemos o esquema:
FÊMEAS: pedúnculo espesso + cauda / dorsal brancas + boa marcação HB no corpo
MACHOS: nadadeiras brancas + cauda em delta + dorsal 3:1


Fonte: http://www.guppyrio.com.br/pagina440.htm

Guppy Rio

CHARLESTON CHAVES   
MEMBRO DA CONFEDERAÇÃO DOS CRIADORES DE GUPPY DESDE 2004, MEMBRO DO CONSELHO DE JUÍZES DO CCG (CONFEDERAÇÃO DE CRIADORES DE GUPPY DO BRASIL) E REPRESENTANTE  DO CCG - RJ.
     


Relato interessante sobre Linhagem Guppy

COMEÇANDO UMA NOVA LINHAGEM

FEVEREIRO DE 2011
Aquisição de Guppys de loja, sem informações de procedência, sem linhagem definida.
3 machos, sendo: Um ¾ Black,
Um Cobra Verde Amarelado
Um ¾ Azul Marinho (Quase preto) com cauda e dorsal Branca Pastel Amarelada e rosada.

Seguem as fotos dos mesmos. (ruins porque é de celular)

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As fêmeas eram 5. 4 cinza e 1 3/4 Preto. Não tenho fotos delas.

Deixei todo mundo cruzando indiscriminadamente nesta etapa.
Os filhotes que nasceram foram de diversas formas e cores possíveis, Inclusive nascendo guppys selvagens.

Mas depois de 1 anos nessa desordem, eis que vários machos apresentaram a mesma cor.
Eu escolhi o melhor deles e nomei-o de F1
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Cruzei ele com a melhor fêmea:
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Desse casal, mais da metade nasceram semelhantes ao pai. Bom sinal.

Escolhi o melhor macho dessa cria e nomei de F2:
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Novamente cruzei com a melhor fêmea:
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Nomei a cria de F3:
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Como se pode notar, nestes 2 exemplares da geração F3 acima, alguns possuem vermelho no mosaico e outros não.
Também para minha surpresa, nessa geração nasceram estes 2 que se seguem:
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A melhor fêmea f3:
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Optei por seguir com os machos mosaico, cruzando o melhor deles com a melhor fêmea. Os alevinos estão em crescimento, com 5 meses agora. Em breve postarei o progresso.

Também estou adquirindo mais aquários para abrir uma nova criação com o snake da foto acima. Infelismente o 3/4 preto de cauda vermelha veio a falecer.

Estou satisfeito com os resultados até agora obtidos, tendo em vista que estou apurando esses lebistes de loja a apenas 2 anos.

Fonte: http://www.aquaflux.com.br/forum/viewtopic.php?f=11&t=16903

Nascimento dos Guppies


O guppy é vivíparo de fecundação interna com relação placentária . A fêmea ovula a cada 3 dias e tem um ciclo de aproximadamente 28 dias até o nascimento das crias .Ela quando esta no seu momento ideal de fertilização , toma uma posição inclinada verticalmente em relação a seu parceiro e neste momento se houver a fecundação terá melhores condições de ter mais filhotes.
Um dos problemas para os criadores é saber exatamente a hora em que a fêmea irá ter seus filhotes. Deste modo, ela deve ser separada dos demais, pois ela ou mesmo seus companheiros de tanque podem comer os filhotes.
Para isso devemos saber que uma fêmea tem filhotes em média de 28 em 28 dias. No meu caso eu separo a fêmea com 22 dias aproximadamente. Outro método é quando a barriga da fêmea está bem cheia, a noite, com iluminaçãoadequada dá para se ver os filhotes dentro do ventre da mesma. Desta forma eu separo a fêmea na maternidade até o nascimento. Para isto a maternidade deve ter um espaço confortável para fêmea , temperatura e pH de acordo.

Guppies de linhagem com Rodrigo Ziviane fundador do CCG



Publicado em 03/07/2013
Nesta entrevista Rodrigo Ziviani, fundador do CCG - Confederação dos Criadores de Guppies do Brasil, compartilha de sua história e de seu conhecimento. Abre as portas de sua estufa e nos mostra suas linhagens.

Aquarismo simples como deve ser. Dicas sobre montagens. Sistemas de filtragem. Iluminação adequada. E tudo aquilo que você quer saber. Reprodução de peixes ornamentais em aquários.

Dúvidas? Deixe suas perguntas.

Visite nosso blog:
http://aquasimples.blogspot.com

Rodrigo Ziviani
http://www.guppy.petbh.com.br/

CCG - Confederação dos Criadores de Guppies do Brasil
http://www.ccg.org.br/

Inner Light Kevin MacLeod (incompetech.com)
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Música de abertura:
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Classificação quanto ao formato da cauda

Guppy Veiltail (cauda véu):  A nadadeira caudal deve ter a forma de um triângulo isósceles de 45º, de 10/10 do comprimento do corpo.
Guppy Triangletail (cauda delta): A nadadeira caudal deve ter a forma de um triângulo de 70º, de 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Fantail (leque/ventilador): A nadadeira caudal é delicadamente curva nas bordas superiores e mais baixas. Seu comprimento corresponde a 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Scarftail (lenço/bandeira): A caudal tem uma forma retangular e seu comprimento corresponde a 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Double Swordtail (cauda dupla espada): A caudal tem uma forma básica oval e duas  extensões em forma de espada nos raios superiores e inferiores da cauda.
Guppy Top Swordtail (espada superior): A caudal tem uma forma básica oval e uma extensão em forma de espada no raio superior.
Guppy Bottom Swordtail (espada inferior): A caudal tem uma forma básica oval e uma extensão em forma de espada no raio inferior.
Guppy Lyretail (cauda Lira): A caudal tem a forma de uma lira. A forma básica é redonda e não deve exceder 4/10 do comprimento do corpo.
Guppy Cofertail (cauda em forma de pá): A forma da caudal se parece com uma pá. O início da caudal é redonda e se abre paralelamente ao eixo do corpo.
Guppy Speartail (forma de lança): A caudal tem a forma da ponta de uma lança. Seu comprimento corresponde 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Roundtail (cauda redonda): A caudal é redonda com um diâmetro de 5/10 do comprimento do corpo.
Guppy Pintail  (cauda alfinete): A forma básica da caudal é arredondada, com um diâmetro de 4/10 do comprimento do corpo. A dorsal é fina e se levanta, íngreme no início. Já a extremidade é pontuda e  se afina a partir do último terço de seu comprimento.
As diferentes cauda dos guppys

Características dos machos para concursos

O tamanho ideal é de 3,2 cm, o que faz com que o guppy receba 8 pontos. Se tiver 2,5 cm, receberá só 6 pontos. As fêmeas são maiores e o tamanho de corpo ideal é de 5,70 cm ou maior, o que faz com que receba 11 pontos por isso.

Forma do corpo

corpo deve ser arredondado, e não curvado. Não pode ter calombos ou convexidades, pois, dessa forma, perderá pontos. Não deve haver depressões após os olhos. Visto de cima, o corpo deve ser reto, sem deformidades na espinha dorsal. O pedúnculo deve ser forte, na proporção de duas unidades de altura para três de comprimento.

Cor do corpo

A cor do corpo deve ser uniforme da dorsal até a caudal, indo até a cabeça. Se o peito do guppy não for colorido, ele perderá alguns pontos. A intensidade da cor é muito importante, o vermelho fraco terá menos pontos do que o vermelho intenso. Uma padronagem fechada terá mais pontos do que uma com falhas ou pouco definidas.

Comportamento

Um guppy prostrado no fundo do aquário obterá o mínimo de pontos. Já o que se movimenta com vivacidade obterá o máximo de pontos.

Simetria

Uma simetria excepcional terá o máximo de pontos. Já uma desarticulação entre as proporções das partes terá menos pontos quanto maior for o desequilíbrio.

Aprenda sobre peixes ornamentais, acessando o curso Produção de Peixes Ornamentais, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Por Andréa Oliveira.


Leia mais: http://www.cpt.com.br/cursos-criacaodepeixes/artigos/guppy-reproducao-alimentacao-variedades-e-classificacao-quanto-ao-formato-da-cauda#ixzz2ghfdhlYc